O que é e como iniciar no metagame VGC

Olá, treinadores!

Desde 2015 tem sido incontestável a afirmação de que o VGC tem crescido no Brasil. A procura por informações logo aumenta e, atualmente, uma das barreiras que mais impedem jogadores de avançar nesse cenário competitivo é a falta de conteúdo e boas referências em português sobre o tema. Nesse texto buscarei facilitar as coisas para você. Dentre outras coisas vou explicar o que é essa modalidade de jogo e como você pode começar jogá-la, bem como traçar boas indicações de caminhos a percorrer nessa sua nova jornada. Vamos lá!

O que é o VGC?

VGC é a sigla para Video Game Championships. Esse é o formato oficial da The Pokémon Company International (TPCI) para as suas competições. O formato é sempre com batalhas em dupla (dois Pokémon em campo; não confundir com multi battles), com a escolha de 4 dos 6 Pokémon. A maioria dos torneios oficiais adota partidas melhores de 3 e a cada ano as regras não renovadas, mudando bastante. O conjunto de regras do metagame VGC muda todo ano, por isso se fala em metagame VGC’2015, VGC’2016, VGC’2017 e assim por diante.

Logotipo do formato VGC.

Qual a diferença em relação à Smogon?

A TPCI apenas começou a organizar suas competições oficiais em meados de 2009. Ou seja, foram mais de 10 anos sem torneios oficiais. Com o passar do tempo foi necessário uma padronização de regras, e por isso a comunidade Smogon passou a imperar e a organizar o formato para deixá-lo mais equilibrado. Devido a esse tempo todo, a Smogon se popularizou e hoje em dia “Smogon OU” é o formato mais jogado. A Smogon é algo criado e administrado totalmente por fãs, ou seja, as suas regras não tem nenhum alcance no VGC. É comum ver pessoas confusas com monstrinhos de bolso usados em VGC e que são banidos na Smogon.

É importante perceber que VGC não é uma tier. Tiers – como já foi falado em outra oportunidade – são os formatos utilizados pela comunidade Smogon e ela, como já dito, não tem nenhuma influência no VGC. Os formatos da Smogon e o formato VGC são distintos, ou seja, um não tem nenhuma influência no outro.

Outra diferença é que o VGC é sempre jogado em Double, mas nem toda Double é VGC. Nem toda modalidade de Double do battlespot é VGC. Antes de Sun/Moon o VGC ficava sempre na ladder Special do Battlespot, mas volta e meia era substituído por alguma outra modalidade. Contudo, na geração 7 foi criado uma ladder específica para o formato – nos jogos Sun/Moon por exemplo, para acessá-la basta ir nas “Rating Battles” e selecionar “Championships Battle”. No mais, caso deseje jogar com amigos será necessário acessar o Battlespot para fazer o download das regras de VGC (Double Battle – World Championship Rules), pois há diferenças em relação às regras de Double que vêm como padrão no jogo.

Eu só jogo Singles, quais as diferenças?

As diferenças são grandes.

Primeiro que, salvo exceções, em Singles são utilizados todos os 6 Pokémon. Em VGC são escolhidos 4 dos 6 Pokémon. Isso torna possível utilizar mais de uma estratégia no mesmo time. Por exemplo, ter um modo Trick Room e um modo Tailwind. Singles possui batalhas mais demoradas, muitas vezes passando de 100 turnos. Já no VGC as batalhas são mais rápidas, na maioria das vezes durando em torno de 10 turnos.

Em Doubles há vários tipos de golpes e estratégias que não são muito viáveis em Singles. Por exemplo, um Pokémon pode usar Helping Hand para dar um acréscimo no dano do parceiro naquele turno, permitindo assim conseguir um KO que normalmente não conseguiria. Ou então pode usar um Follow Me para atrair os golpes e permitir que o Pokémon parceiro faça um SetUp (dar um Dragon Dance, por exemplo). No mais, times baseados em climas costumam se dar melhor em Doubles do que em Singles, pois o Pokémon que abusa do clima (que nem sempre é o mesmo que o invocou) pode estar em campo desde o primeiro turno em que o clima foi invocado. Pelo fato de VGC ter batalhas rápidas, o clima permanece na maior parte do tempo, mesmo sem o uso de itens que aumentam a duração do mesmo. Em singles muitas vezes é necessário gastar um ou mais turnos trocando e, já que a troca geralmente é bastante óbvia, nem sempre dá para fazê-la diretamente.

Por outro lado, há também técnicas de Singles que não funcionam em Doubles, como é o caso de Stealth Rock. Em Singles, pelo fato da batalha ser longa, o dano desses hazards são bem interessantes, mas em Doubles, por ser muita curta e com poucas trocas, esse dano é quase irrelevante. Dessa forma, não compensa gastar um turno para jogar hazards por um dano que será menor do que se o jogador tivesse atacado diretamente.

Em Doubles, talvez o principal movimento seja o Protect. É importante ter esse movimento no máximo possível de membros do time, pois dar Protect permite salvar um Pokémon relevante (e que por acaso é o foco de ataque do seu oponente) enquanto o parceiro derruba o oponente. Serve também para que seu Pokémon também não receba dano enquanto o parceiro levanta um Trick Room ou Tailwind; por outro lado, ajuda inclusive a gastar turnos de Trick Room/Tailwind do adversário. Isso tudo sem falar que muitas vezes um Pokémon ameaça tanto que o adversário decide atacá-lo com os seus dois bichos. Fazer uma previsão certa te permite proteger e ter o turno livre para movimentar com o Pokémon parceiro.

Outra diferença notável é que Pokémon muito fortes em Singles nem sempre são tão ameaçadores em Doubles. Isso porque há sempre duas ameaças ao mesmo tempo contra ele. Ou seja, aquela Pheromosa que pode levar um time todo em Singles pode atacar um Protect e levar KO do seu parceiro sem nem ter feito algo. Em VGC 2016, por exemplo, Mega Rayquaza mal conseguia se manter no Top 10 de Pokémon mais usados, justamente por ser muito frágil.

Como não são aplicadas as regras da Smogon no VGC, não há bans a não ser os que a regra atual proibir. Por exemplo, em VGC’17 somente é permitido o uso dos Pokémon que estejam na Pokédex de Alola, exceto Pokémon Guardiões e Míticos. Ou seja, Aegislash (mesmo capturado em Alola, na Island Scan) não é permitido. Não há Sleep ou Evasion Clause, mas é proibido repetir itens (Item Clause).

Me interessei, como faço para iniciar?

Primeiro de tudo, caso você seja um novato no competitivo em geral e esteja com dificuldades de entender vários termos citados neste texto, é recomendado fazer uma leitura aqui: http://tinyurl.com/livro-online. Esse é um livro escrito pelo jogador Yan Sym que, embora possa estar desatualizado para a geração atual do game, irá lhe apresentar diversos termos utilizados no jogo e uma abrangência suficientemente boa para que você se adeque ao modo de pensar do jogo competitivo. O livro é focado em Single Battles, mas a boa parte dos termos apresentados na parte “iniciante”(cap. 4) e parte do “intermediário”(cap. 5) são úteis em VGC também.

Entre tantas outras recomendações, o principal conselho é praticar e assistir vídeos de jogadores famosos como Cybertron, Wolfe Glick e Ray Rizzo. Em português temos o LJDarkrai com uma série de vídeos de VGC. Assistir os grandes torneios também ajuda, sempre tem alguma live stream rolando pelo mundo.

Para praticar é recomendável iniciar copiando times famosos e utilizando-os. Jogadores iniciantes normalmente não gostam dessa prática, mas é a mais eficiente. Utiliza-se um time comprovadamente bom para se ambientar ao metagame e depois que estiver acostumado poderá tentar construir suas próprias equipes. Essa prática é eficiente porque um time é bom de acordo com o metagame. Em VGC o metagame costuma ir mudando ao longo do ano, então criar um time do zero sem conhecer o tipo de jogo fará com que a equipe não seja eficiente o bastante, já que ela pode não ser bom contra as ameaças mais comuns do momento.

É altamente recomendado praticar na plataforma Pokémon Showdown. No Showdown você poderá testar seus times à vontade e com muito mais velocidade do que se jogasse no console. Dessa forma poderá fazer os times no console somente após testar e ter certeza que funcionam bem, evitando gastar tempo com um time que talvez não seja muito bom e acabe sendo encostado logo em seguida. Destaca-se que no Showdown todos iniciam na parte mais baixa da ladder, enquanto que no console todos iniciam nos 1500. Ou seja, no console se perder a primeira poderá baixar o rating, diferente do Showdown. Isso implica, teoricamente, que no Showdown a parte mais baixa da ladder é mais fácil do que a parte próxima dos 1500 do Battlespot. É necessário subir consideravelmente na ladder do Showdown para ter uma real visão do desempenho do time e evitar frustrações com times que funcionam no Showdown mas que não vão tão bem no Battlespot.

Pratique no Pokémon Showdown para um feedback mais eficaz.

Outro ponto importante sobre a prática é que há uma grande diferença entre BO1 (best of 1) e BO3 (best of 3). Em BO1, ou “melhor de 1”, a sorte tem uma influência bem maior no resultado final, pois um freeze, um miss ou um flinch podem alterar todo o andamento do jogo. Em BO3 existe o fator sorte também, mas isso fica diluído e há formas de contornar após compreender a forma e o plano de jogo do adversário. Por exemplo, se o adversário utiliza um Pokémon com Choice Scarf e decide dar spam de Rock Slide numa BO1 o fator surpresa é o primeiro a pesar, pois nem sempre se sabe que determinado Pokémon possui esse item. Então o jogo pode ser perdido porque pode haver um ou mais flinchs. Numa BO3 pode-se adaptar e trazer algo para controlar a velocidade e subir um Tailwind ou dar Trick Room, e então não vão haver flinchs e o Pokémon com a Choice Scarf passará a estar em enorme desvantagem. Outro ponto sobre BO1 é que ele incentiva o uso de gimmicks, que são táticas inesperadas ou difíceis de lidar e que vão ter muito mais sucesso do que em BO3. Por exemplo, em VGC 2015 um time que ficou popular no final da temporada foi de um japonês que possuía Tauros com a habilidade Anger Point e um companheiro com algum golpe que sempre dá crítico (geralmente Frost Breath). Em BO1 era difícil lidar com isso, pois muitos não esperam essa estratégia e mesmo que esperassem não sabiam todas as techs dele, mas numa BO3 podemos adaptar o time para nos livrarmos logo de um dos Pokémon do adversário e impedir que a tática funcione. Ou seja, há muitas diferenças entre jogar com e criar times de BO1 e BO3. Nem sempre aquele time utilizado com sucesso na ladder do Showdown ou do Battlespot irá funcionar da mesma forma num torneio oficial.

Conhecendo o metagame fica muito mais fácil criar um time. Passamos a ser capazes de escolher um Pokémon ou um core que seja bom atualmente e em seguida ir cobrindo as fraquezas dele e cobrindo ameaças do metagame.  Também é importante acompanhar a Trainer Tower (TT) para ler os reports mais recentes, ver os resultados dos grandes torneios e acompanhar outras análises. Na TT há estatística de utilização dos Pokémon no Global Link e no Showdown. Lá há também calculadoras focadas para o VGC e muitos outros guias.

Participe do VGC Brasil também!

Aqui no Brasil temos a página e o grupo no facebook “Pokémon VGC Brasil [Oficial]” que tem sido a referência no assunto e tem reunido os principais jogadores e organizadores. É um caminho para encontrar pessoas para tirar dúvidas e para praticar.

Noções básicas de Teambuilding

Antes de iniciar a criação de um time (Teambuilding) é fortemente recomendado que você pratique bastante. Utilize times standards no formato, pré-prontos e com o foco em conhecer o metagame. Assim ganhará conhecimento em como lidar com os times presentes no metagame e irá aprender como reagem ao seu time. O ideal é testar times diferentes.

Após alguma prática, poderá começar a brincar com os EV Spreads do seu time. Todo spread tem um propósito, principalmente aqueles complexos, mas se há algum Pokémon que é problemático poderá adaptar a spread para que possa lidar melhor com ele. Por exemplo, em VGC 2016, com poucos EVs em HP e Defesa, Mega Kangaskhan aguentava Life Orb Dragon Ascent de Mega Rayquaza, bem como podia devolver um grande dano com Return ou Double Edge, tornando-o um alvo fácil para o parceiro derrubar. Outro exemplo é que em VGC 2017 é muito comum Garchomp ter um pouco de EVs na Defesa Especial, o que visa impedir que Porygon2 com a Ability Download suba o Especial Ataque ao entrar em campo, permitindo que Garchomp resista ao Ice Beam daquele Pokémon – dessa forma poderia dar um Sword Dance e depois finalizá-lo com um Z-Move. Use e Abuse de uma calculadora de EVs para obter uma visão melhor dessas possibilidades, que fazem uma diferença enorme. Os reports dos jogadores que venceram grandes torneios sempre vêm junto com cálculos justificando o uso daquele spread.

Campeões da categoria Masters no torneio Intercontinental realizado no Brasil, em 2017.

Tendo toda essa noção prévia, em seguida já é possível se aventurar na criação de um time próprio. É importante ressaltar que um Pokémon é considerado bom de acordo com o metagame. Se há muitas ameaças ele irá acabar sendo pouco usado no time, sendo que poderia ser substituído por outro mais útil. Sableye, por exemplo, tem uma boa utilidade com Fake Out, Will-O-Wisp e Quash, mas se Tapu Lele for bastante popular no jogo ele acaba ficando inútil em muitas batalhas. Dá pra contornar isso adicionando outro Tapu no time para mudar o terreno, mas será que sempre vai poder ficar mudando o Tapu só para mudar o terreno por causa do Sableye? Essa troca acabou sendo um turno a menos que poderia ter sido usado para causar dano. Além do mais, em uma BO3 será que a troca pelo Tapu não será algo muito óbvio? O adversário poderá usar um golpe que cubra essa troca já prevendo a sua entrada. Em VGC 2016 o Yveltal era um Pokémon muito forte, mas não era tão comum por causa da ameaçadora presença de Xerneas durante toda a temporada.

Esse mesmo pensamento vale para um time também. Por exemplo, um time focado em full Trick Room não vai ser tão eficiente se o metagame estiver com muitos times de Trick Room. Um time de chuva irá sofrer se houver muitos Gastrodons sendo utilizados, e um time de sol pode não ser muito eficaz se houver muitos Pokémon que resistem aos golpes fogo sendo utilizados – por exemplo, um time de Torkoal sofre num metagame cheio de Arcanine, Garchomp e Tapu Fini, pois não poderá dar spam de Eruption à vontade. Quando o metagame não é favorável o ideal é utilizar algum outro tipo de time. Ainda é possível utilizar um desses (que têm matchup desfavorável), mas você precisará ter em mente que precisará se desdobrar para lidar com ameaças tão comuns; precisará dar um suporte maior do que o normal e isso pode implicar em muitas derrotas, pois nem sempre vai ser fácil fazer tudo isso contra um jogador experiente.

A apreensão por uma luta assistida ao vivo.

Partindo para o Teambuilding, o ideal é sempre escolher algum Pokémon ou Core (combinação, núcleo) que goste e de preferência que não seja ruim contra o metagame (por isso a importância de praticar). Em seguida ir completando esse time com bichos que cubram as fraquezas dele e ao mesmo tempo ajude a lidar com tudo o que está presente no metagame. Para um novato, talvez o ideal seja criar uma lista de tudo o que o time precisa cobrir. Essa lista é particular de cada um, já que nem todos têm dificuldades contra as mesmas coisas. Nessa lista incluiremos todos os Pokémon comuns que sejam fortes por si só, Cores comuns, speed control (Tailwind, Trick Room, por exemplo), climas, entre outros.

Vá montando o time e tendo certeza de não estar fraco a algo dessa lista. É muito importante ter sinergia no time e evitar ao máximo repetir tipos, a não ser que tenha um propósito plausível. Sobre sinergia, é legal sempre pensar se consegue ter trocas para o máximo possível de tipos de golpes. Um exemplo de Core que consegue boa sinergia é o FWG (Fire-Water-Grass). Se vier um hit de água no Pokemon de fogo, você tem dois parceiros que resistem. O mesmo vale para os golpes de água e planta. É um core que consegue uma excelente sinergia. Em VGC 2017 um bom exemplo é o AFK (Arcanine, Tapu Fini e Kartana). Outro Core comum é o Fantasia (Fada-Dragão-Metal). Uma troca tomando quase nada de dano pode ser importante para ganhar momentum na partida e pressionar o adversário no turno seguinte, pois pode forçá-lo a fazer trocas. Partir de um desses Cores também pode ser um bom ponto de partida para a criação de um time.

Concentração nas batalhas e boa sorte!

Ressalto que essas são apenas noções básicas e superficiais, na prática é muito mais profundo e há mais coisas a serem levadas em conta. Procurar algum jogador mais experiente pode ser de grande ajuda enquanto se é novato na criação de times. Mesmo os mais experientes sempre buscam feedback de outros jogadores, pois estes podem perceber algo que aqueles não notaram inicialmente. O grupo no facebook do VGC Brasil é um bom lugar para ter ajuda sobre isso.

Legal! Como faço para jogar torneios oficiais?

Para poder participar é preciso comparecer no torneio com o time feito no console (3DS, 2DS) e também com a sua ID de treinador. Para criar a ID basta seguir o tutorial da COPAG (mas marcar as opções de VGC ao invés de TCG):
http://www.copag.com.br/pokemon/como-vincular-a-sua-conta-na-play-pokemon-a-um-player-id/

Para procurar torneios na sua região, utilize o link abaixo:
https://www.pokemon.com/us/play-pokemon/pokemon-events/find-an-event/

Os torneios oficiais sempre são organizados com o sistema suíço e top cut. O suíço é a fase com alguns rounds onde todos jogam em todos os rounds para determinar o top cut com os melhores rankeados. O top cut é a fase eliminatória, equivalente a um “mata-mata”. Para saber mais sobre as regras, o circuito e os torneios leia aqui:
http://pokeevo.net/artigos/como-funcionam-os-eventos-vgc/

Links importantes

Resultados, Análises e Reports (inglês): http://www.trainertower.com/
Grupo no facebook: https://www.facebook.com/groups/vgcbr/

Regras do VGC 2017:
http://pokemonmegagenbr.com/regras-vgc-2017-traduzidas/
http://www.pokemon.com/us/pokemon-news/a-new-pokemon-vgc-format-starts-in-december/
http://www.pokemon.com/us/play-pokemon/about/tournaments-rules-and-resources/

Utilitários:
http://www.trainertower.com/damagecalc/
http://trainertower.com/survivalcalc/
http://www.trainertower.com/vgc-2017-speed-tiers/
http://trainertower.com/usage-stats/
http://www.trainertower.com/vgc-17-ev-spread-compendium/
http://pokemonforever.com/teambuilder.php
https://richi3f.github.io/pokemon-team-planner/
https://www.youtube.com/watch?v=g2GbFV1qKnE (Guia de teambuilding do VGC 17)

Canais no youtube:
https://www.youtube.com/user/LJDarkrai
https://www.youtube.com/user/CybertronProductions
https://www.youtube.com/channel/UC9OZkS1Mhl5UvKSiPrYqsxg (Wolfey)
https://www.youtube.com/user/YoshiSkillz
https://www.youtube.com/channel/UCUV4fC_HlxFe_Fwlybh2XiA (Ray Rizzo)
https://www.youtube.com/user/JamesWBaek
https://www.youtube.com/channel/UCwSLlIlGeZpRReeEA9IfoLQ (Hibiki)
https://www.youtube.com/channel/UCIfDTHbk8UzZPARGM3djxRg (VGC Brasil)

Links gerais:
http://pokeevo.net/artigos/tomando-notas-em-batalhas-pokemon/
http://pokemonmegagenbr.com/mundo-competitivo-megagen/smogon-x-vgc/
http://www.nimbasacitypost.com/2017/03/vgc-2017-teambuilding-guide.html
http://www.smogon.com/forums/threads/guide-to-team-preview-in-vgc-wip.3461969/
http://www.nimbasacitypost.com/2016/09/vgc-tips-3-team-preview.html
http://www.nintendoblast.com.br/2015/01/pokemon-competitivo-vgc-doubles-parte-1.html
http://www.nintendoblast.com.br/2015/01/pokemon-competitivo-vgc-doubles-parte-2.html
http://www.nintendoblast.com.br/2015/01/pokemon-competitivo-vgc-doubles-parte-3.html
http://www.nintendoblast.com.br/2015/01/pokemon-competitivo-vgc-doubles-parte-4.html
http://www.nintendoblast.com.br/2015/02/pokemon-competitivo-vgc-doubles-parte-5.html
http://www.nintendoblast.com.br/2015/03/pokemon-competitivo-vgc-doubles-parte-6.html
http://www.nintendoblast.com.br/2015/03/pokemon-competitivo-vgc-doubles-parte-7.html
http://www.nintendoblast.com.br/2015/03/pokemon-competitivo-vgc-doubles-parte-8.html


Pessoas que colaboraram: Agradeço ao LJDarkrai, Fábio Alexandre, Fernando Guedes, Luca Meneguin, Carlos Agarie, Caio Romanini, Gabriel Menegon, Ruben Pereira, Luiz Valle, Igor Maia, André Fumis, Yan Sym e a todos que possam ter ajudado indiretamente.

Postado por: Lucas C.
Data: 10/06/2017